quinta-feira, 25 de março de 2010

Quando o Homem enfrenta o embuste...

(imagem da web)
 
Lançaste sobre mim o teu feitiço,
deixei-me arrastar pelo teu sabor.
Provocaste-me tão forte furor
que de ilusões me sinto possuído.

Não sei mais o que faço - nem que digo -
fizeste-me sentir inferior...
Destruíste-me sem qualquer pudor,
prendeste-me num mundo sem sentido.

Apagaste a beleza de meu corpo
 e sugaste-me a minha juventude,
afasta-te de mim que eu não me importo...

És falsa e enganosa - sem virtude -
deixa-me em paz! Que eu já não te suporto,
és morte, cruel dor, és um embuste! 
 
A:CamilaSB
 2010

1 comentário:

  1. Você me faz lembrar de Camilo
    Castelo Branco,
    Camilinha. Este
    português era escritor, romancista,
    cronista, crítico, dramaturgo,
    historiador, poeta e se não me falha
    a bendita memória, tradutor, também.
    Era natural de Lisboa e viveu nos
    anos de 1800 e tantos.

    Beijos e bom ano novo. Ah,
    estou seguindo você no seu
    blog. Se quiser me siga no
    meu.

    silvioafonso



    ç

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